domingo, 14 de setembro de 2014
quinta-feira, 4 de setembro de 2014
MESA DE SETIEMBRE
Informamos que la mesa correspondiente al llamado del mes de setiembre se llevará a cabo el día martes 16, en los siguientes horarios:
NIVEL ELEMENTAL
de 13 a 15 hs.
NIVEL SUPERIOR
de 13 a 16 hs.
NIVEL MEDIO
de 17 a 19 hs.
RESULTADOS: 30 DE SETIEMBRE A LAS 18hs. EN CARTELERA DE PORTUGUÉS DEL DEPTO. DE LENGUAS MODERNAS (TERCER PISO).
NIVEL ELEMENTAL
de 13 a 15 hs.
NIVEL SUPERIOR
de 13 a 16 hs.
NIVEL MEDIO
de 17 a 19 hs.
RESULTADOS: 30 DE SETIEMBRE A LAS 18hs. EN CARTELERA DE PORTUGUÉS DEL DEPTO. DE LENGUAS MODERNAS (TERCER PISO).
Se firmarán libretas de alumnos que hayan aprobado el nivel superior en instancias anteriores, en el horario de 13:30 hs. a 16 hs.
El material bibliográfico de apoyo se encuentra disponible en la Fotocopiadora de Marcelo (1er. piso junto al CBC) y en La Caverna sobre calle Puán.
Equipo docente.
quarta-feira, 30 de julho de 2014
HOMENAJE A LOS PIONEROS Y PIONERAS DE LA ENSEÑANZA DEL PORTUGUÉS EN LA ARGENTINA (I)
PRECURSORES DE LA ENSEÑANZA DEL PORTUGUÉS EN LA ARGENTINA (PRIMERA PARTE)
ALFONSO ÁNGEL CARRICONDO (1919-2000)
Nació en España
el 26 de abril de 1919 y falleció en la localidad de Olivos, Provincia de
Buenos Aires, el 17 de octubre de 2000. Fue el primer profesor de portugués del
Instituto Argentino-Brasileño de Cultura de Buenos Aires. De niño se había educado en el Brasil, a donde había emigrado con su familia. Posteriormente, se trasladó a
la Argentina, donde residió la mayor parte de su vida. Se incorporó al Instituto
Argentino-Brasileño de Cultura como profesor de portugués alrededor de 1936.
Había respondido a una convocatorio de ofrecimiento de empleo aparecida en un
diario porteño. Se alejó del IABC hacia fines de 1952 o inicios de 1953 para
dedicarse de lleno a la actividad comercial que ejercía paralelamente. El Profesor Carricondo, en sus últimos
años, dictó clases de portugués en la Biblioteca Popular de Olivos. También
publicó en 1992 un manual de portugués bajo el sello de la editorial Ocruxaves (O português que se fala no Brasil).
De él dice César Viale: "Profesor de los Cursos de Portugués ha sido
siempre Don Alfonso A. Carricondo quien al poner en su tarea toda su
inteligencia y empeño ha demostrado una singular competencia que ha merecido el
reconocimiento unánime de las autoridades del Instituto Argentino-Brasileño de Cultura
como de sus alumnos en las aulas de esta institución" (César Viale. Cuatro años de presidencia en el Instituto
Argentino-Brasileño de Cultura. Buenos Aires: edición del autor, 1945. p.
98).
Libro
didáctico de autoría del Profesor Alfonso A. Carricondo conforme al Programa
del Curso de Portugués del Instituto Argentino-Brasileño de Cultura. El libro
procura conciliar el método tradicional de gramática traducción con el método
directo, en uso desde comienzos del siglo XX. Presenta una serie de fragmentos
literarios sobre los que giran los cuestionarios para la ejercitación oral y de
contenidos gramaticales y léxicos para ejercicios de redacción. Existen al menos dos ediciones de esta obra: la de 1950 cuya tapa reproducimos y la de 1947; de esta edición consta en el registro en el Boletín Oficial de la República Argentina (1948, 1ª. seção) su anotación en la Dirección General del Registro Nacional: “Método de Portugués V año, 100 páginas. Autor:
Alfonso A. Carricondo. Imp.: Enrique Casares. Edit.: El autor. Bs. Aires, 30 de
septiembre de 1947. Tiraje: 100”
***
PRIMEROS PROFESORES (1935-1939)

***
Prof. Carlos Alberto Pasero
Consultar:
Pasero, Carlos Alberto (2007). "El método de portugués del profesor Alfonso Carricondo". In: Klett, Estela (Dir.). Recorridos en didáctica de las lenguas extranjeras. Buenos Aires: Araucaria. pp. 45-80.
sexta-feira, 4 de julho de 2014
BILINGUISMO E INTELIGÊNCIA
SER BILÍNGUE AUMENTA A INTELIGÊNCIA, DIZ ESTUDO
Níveis de fluência verbal e de leitura aumentaram em quem aprendeu pelo menos uma segunda língua (Foto: AFP/BBC)
Falar uma segunda língua aumenta a inteligência, a fluência verbal e de leitura, mesmo quando o idioma é aprendido na idade adulta. Essas são as conclusões de um estudo da Universidade de Edimburgo, na Escócia.
Pesquisadores liderados pelo professor Thomas Bak, do Centre for Cognitive Ageing and Cognitive Epidemiology, compararam testes de inteligência de 262 pessoas. O primeiro teste do grupo foi feito quando essas pessoas tinham 11 anos de idade. O segundo teste foi feito quando já tinham mais de 70 anos.
O estudo, publicado na revista científica “Annals of Neurology”, concluiu que o grupo apresentava habilidades cognitivas significativamente melhores do que as registradas na infância.
Uma pesquisa anterior já havia concluído que ser bilíngue pode atrasar em vários anos o desenvolvimento de demência.
Dois tempos
O estudo tomou como ponto de partida resultados de testes de inteligência feitos em 262 escoceses quando tinham 11 anos de idade.
O estudo tomou como ponto de partida resultados de testes de inteligência feitos em 262 escoceses quando tinham 11 anos de idade.
Os pesquisadores submeteram o mesmo grupo, agora com mais de 70 anos de idade, a novos testes, e analisaram o estado de suas habilidades cognitivas na velhice.
Todos os participantes disseram ser capazes de se comunicar em pelo menos uma outra língua além do inglês.
Desse grupo, 195 aprenderam a segunda língua antes dos 18 e 65 aprenderam depois dos 18 anos de idade. A pesquisa foi feita entre 2008 e 2010.
Inteligência e leitura
As áreas mais afetadas pelo aprendizado de uma nova língua são as da inteligência e da leitura. As conclusões foram as mesmas tanto no grupo que aprendeu o segundo idioma na infância quanto no que aprendeu mais tarde.
As áreas mais afetadas pelo aprendizado de uma nova língua são as da inteligência e da leitura. As conclusões foram as mesmas tanto no grupo que aprendeu o segundo idioma na infância quanto no que aprendeu mais tarde.
Durante o estudo, uma das questões levantadas foi se as pessoas eram mais inteligentes e por isso aprenderam uma segunda língua ou, se por aprenderem um segundo idioma, tornaram-se mais inteligentes.
Bak disse que o padrão revelado pelo estudo era “significativo” e que as melhorias na atenção, foco e fluência não podiam ser explicadas pela inteligência original (constatada a partir dos testes feitos na infância).
“Esses resultados são de relevância prática considerável. Milhões de pessoas no mundo adquirem sua segunda língua mais tarde na vida. Nosso estudo mostra que ser bilíngue, mesmo quando a segunda língua é aprendida na idade adulta, pode ser benéfico para o cérebro em envelhecimento”.
Fonte: BLOG DO IILP
quinta-feira, 12 de junho de 2014
MESA DE JULIO
La mesa examinadora para alumnos regulares y libres del mes de julio se llevará a cabo el día martes 15 en los siguientes horarios:
NIVEL ELEMENTAL: DE 13 A 15 HS.
NIVEL SUPERIOR: DE 13 A 16 HS.
NIVEL MEDIO: DE 17 A 19 HS.
NIVEL ELEMENTAL: DE 13 A 15 HS.
NIVEL SUPERIOR: DE 13 A 16 HS.
NIVEL MEDIO: DE 17 A 19 HS.
Se firmarán libretas de alumnos que hayan aprobado el nivel superior en llamados anteriores de 13:30 hs. a 16 hs.
El material bibliográfico de apoyo se encuentra disponible en la Fotocopiadora del 1er. Piso junto al CBC y en La Caverna.
Los resultados se publicarán en la cartelera de portugués (tercer piso) EN FECHA A DESIGNAR.
Equipo docente.
quarta-feira, 11 de junho de 2014
quinta-feira, 24 de abril de 2014
MESA DE MAYO PARA ALUMNOS LIBRES
Informamos que la próxima mesa de exámenes libres se llevará a cabo el día martes 20 de mayo de 2014 en los siguientes horarios según niveles:
NIVEL ELEMENTAL 13 A 15 HS.
NIVEL SUPERIOR 13 A 16 HS.
NIVEL MEDIO 17 A 19 HS.
Publicación de resultados: 10 de junio en cartelera del departamento de Lenguas Modernas (3er. piso)
Vista de exámenes desaprobados: 17 de junio de 17 a 18 hs.
NIVEL ELEMENTAL 13 A 15 HS.
NIVEL SUPERIOR 13 A 16 HS.
NIVEL MEDIO 17 A 19 HS.
Publicación de resultados: 10 de junio en cartelera del departamento de Lenguas Modernas (3er. piso)
Vista de exámenes desaprobados: 17 de junio de 17 a 18 hs.
Equipo docente.
segunda-feira, 21 de abril de 2014
“O português do Brasil vai dominar”
Mia Couto: “O português do Brasil vai dominar”
O romancista moçambicano afirma que o poder que o país tem de exportar cultura está contagiando todos os países de língua portuguesa
LUÍS ANTÔNIO GIRON
18/04/2014
A língua portuguesa está se transformando, muito por causa do papel das nações emergentes lusófonas da África. Nesta entrevista exclusiva a ÉPOCA, concedida em São Paulo, o escritor moçambicano Mia Couto, de 59 anos, diz que, apesar da renovação de linguagem que a África apresenta hoje, o Brasil reúne condições para se tornar a nação dominante do ponto de vista cultural e lingúsitca. Em relação aos países africanos, Couto diz que é preciso distinguir entre independência e descolonização – e que a África ainda não enfrentou o segundo termo. Para ele, o Brasil serviu como modelo para a formação da identidade nacional das nascentes nacos lusófonas da África, mas pelo lado da mistificação, o que se esgotou rapidamente. Ele afirma que o Brasil virou as costas para a África.
ÉPOCA – O uso do português em várias nações gerou diferenças de vocabulário e uso. O português está se transformando a ponto de se desfigurar?
Mia Couto – O português é uma língua viva, não porque ela seja especialmente diferente. Mas ela viveu essa coisa que se chama Brasil. Vive a África que está se apropriando dela com cinco países africanos que o fazem de modo diverso. É evidente que é preciso um cuidado para que a língua continue com uma identidade e um fundamento. As diferenças do português em vários países não são sentidas como um problema. Salvo alguns intelectuais conservadores do Brasil e de Portugal, que têm um certo gosto de se apropriar da pureza da língua. De resto, existe nos países lusófonos até um gosto de visitar essas diferenças. O que está acontecendo de forma inelutável é que a variante brasileira será dominante. O português do Brasil vai dominar.
ÉPOCA – Por quê?
Couto – Por causa do tamanho do Brasil e da capacidade que o país tem de exportar a si próprio, por via da novela de televisão. Há coisas que estamos pegando de vocês brasileiros que vocês nem notam. É o caso da expressão “todo mundo”. É uma expressão típica brasileira. Nos outros países dizemos “toda gente”. Mas hoje “todo mundo” é comum em Moçambique. Outra palavra é cambalacho... Deve ser uma expressão africana.
ÉPOCA – “Cambalacho” é um termo do lunfardo, da gíria portenha, que incorporamos... É como “bacana’, do lunfardo argentino. Há uma troca. Eu lamento que não saibamos mais sobre as formas de falar da África. O Brasil exporta, mas não sabe absorver o que vem de fora.
Couto – O Brasil quis fazer uma batalha dentro da própria língua para se tornar independente de Portugal. Houve a afirmação de uma identidade própria que se expressa na língua. O Brasil sofre do peso de seu próprio tamanho. Sofreu um processo autocêntrico, que agora está sendo repensado e está mais propenso a escutar aquilo que vem de Moçambique, Angola e Timor Leste. Ele tem muita coisa da África, mas é antigo. Agora o país importa o vocabulário do Brasil. Nós africanos temos que ser mais ativos e mais criativos nessa troca com o Brasil.
ÉPOCA – Na palestra que o senhor fará no Brasil, o senhor chama atenção para o perigo de o pensamento se fechar em si mesmo. Como mantê-lo aberto?
Couto – As fronteiras são vitais, todo organismo cria seus próprios limites. As fronteiras na natureza são feitas para intercambiar. Mas na civilização as fronteiras são feitas para fechar, para enclausurar. A grande aprendizagem nossa é se mantiver em uma fronteira que crie pontes. O grande problema hoje é que as fronteiras criadas entre culturas, civilizações e povos nascem para fechar. As fronteiras são construídas a partir do medo do outro, do desconhecido. O outro é apresentado como uma ameaça, aquele que tem uma outra política, uma outra religião.
ÉPOCA – O medo é também um problema político? Erguer fronteiras – políticas, culturais, linguísticas e espirituais – é uma necessidade humana?
Couto – É uma necessidade humana, mas não da maneira como fazemos. Tivemos outras maneiras. Há culturas de hoje que são abertas, feitas para o convívio, para a partilha. Na África, muitas dessas fronteiras são vivas. As fronteiras se fecham às vezes. O fato de serem países em que o Estado homogêneo e todo-poderoso não existe tornam as fronteiras ávidas de deixarem de ser fronteiras. É uma condição diferente da dos países europeus, árabes, asiáticos e nos Estados Unidos. O medo hoje é bem distribuído, numa narrativa que contaminou tudo.
ÉPOCA – Por que a Europa está caminhando na direção da exclusão do imigrante e de sua transformação em mão de obra.
Couto – Isso acontece como uma maneira de ocultar os problemas internos que essas sociedades têm. É uma forma de escamotear os conflitos internos desses universos. Existem razões que tendem a culpar o outro, sempre o estranho. É como as famílias que recomendam às crianças que não falem com estranhos. Quando, na realidade, as grandes violências são cometidas dentro da casa. Essa versão começa a ser inculcada desde a infância.
ÉPOCA – Como o senhor analisa a tribalização do mundo?
Couto – A tribalização da Europa acontece ao contrário do que aconteceu na África. Noto isso em Moçambique, que se manteve isolado por longo tempo. Mas era um país sentado à beira da praia, esperando pelos navios. Tudo se deve à enfermidade dos mecanismos de pensamento, que tendem a criar essências, como algo que está fora da história, que faz parte da natureza. Assim, criam-se os estereótipos, como se dá no Brasil: os brasileiros do Sul são trabalhadores por natureza, os do Nordeste são menos trabalhadores, como se fosse uma coisa que está na massa do sangue. Como se tivéssemos que arrumar o mundo em um monte de gavetas, em vez de compreender que cada pessoa é uma pessoa e temos de procurar uma identidade.
ÉPOCA – O senhor tem uma expressão que pode soar politicamente incorreta: “Eu sou mulato não das raças, mas de existências”.
Couto – É difícil de conviver com a complexidade que cada um tem dentro de si e o que cada outro é. Apesar da tendência de categorizar e simplificar, há qualquer coisa que escapa à categorização. É esta coisa que escapa que é o mais bonito, é o que quero fixar.
ÉPOCA – O senhor afirma que a atitude politicamente correta é prejudicial às sociedades pós-coloniais como Brasil e Moçambique. Por quê?
Couto – Porque a mentalidade politicamente correta nasce de uma atitude religiosa do norte da Europa, da procura daquilo que é puro do ponto de vista moral, liberto de outras contaminações. Ela tenta resolver o mundo pela palavra. Pode soar poética, mas é uma coisa da religião protestante, que apoiava tudo na palavra divina, no poder do livro. É uma operação que obriga a pessoa a pensar duas vezes antes de dizer “favela” ou “comunidade” – um eufemismo que também tem origem religiosa. Tenho de policiar minha expressão de maneira que ela pareça certa. No fundo, não se resolve aquilo que é mais importante: mudar a realidade para que eu não tenha medo das palavras nem ter de pensar cinco vezes se eu devo dizer “negro” ou “preto” ou “afrodescendente”. O engraçado é que isso varia. Nosso foco tem que ser outro. É preciso deixar de pensar no vestuário superficial da palavra e ir mais fundo, investigar o próprio pensamento.
ÉPOCA – O senhor não acha que, mesmo assim, em nome da ética e do respeito, algumas palavras precisam ser substituídas?
Couto – Há casos em que é preciso alterar o uso das palavras. A conotação que liga o negro ao negativo, ao sinistro.
ÉPOCA – Como é a mentalidade politicamente correta na África?
Couto – Na África, essas coisas quase não existem, e quando ocorrem é por influência dos Estados Unidos. Essa coisa da afirmação positiva, das costas, nunca existiu. Mas agora já começa a haver um movimento a favor de introduzir um mecanismo de acerto por imposição de uma cota.
ÉPOCA – O senhor é a favor das cotas?
Couto – Não tenho simpática nenhuma pelas cotas. A cota avilta quem recebe e não diz nada de quem a dá. É preciso que não haja cotas, e sim que se resolvam os problemas radicalmente.
ÉPOCA – Como seria resolver esses problemas em um mundo regido pelo mercado?
Couto – Não sei se é tão inviável assim. Por que não fazemos outra vez uma revolução? Não sei como. Para já o que é preciso não aceitar as cotas. Parecem soluções, são panaceias. Na África, as elites reproduziram o discurso do orgulho nacionalista e acabaram por reproduzir também os mecanismos de repressão a seu próprio povo. Em relação à realidade anterior, colonial, nada mudou. Processou-se apenas uma mudança de turno, as elites substituíram o antigo poder colonial europeu. As elites africanas indigenizaram o próprio colonialismo. É um sistema. É como se o oprimido se tornasse rapidamente opressor.
ÉPOCA – Os países europeus experimentam hoje uma situação que África e Brasil já lidam há séculos: a da identidade múltipla. Com tantas identidades, a tendência não é a diluição? Ou o multiculturalismo é a solução para um mundo em crescente diversidade?
Couto – Não gosto do conceito e da palavra multiculturalismo. É preciso considerar o que cada um de nós tem por dentro. Ninguém é feito de uma cultura só. Isso não existe hoje. Eu dei aulas como biólogo e eu mostrava aos meus alunos que eles não são um indivíduo, mas uma simbiose de indivíduos com identidades completamente diversas, como bactérias, fungos e vírus que não estão vivendo com eles, mas são eles. A aceitação de que somos tão diversos é difícil. Aí os alunos achavam estranho e diziam: “Bactérias? Então eu sou bactéria?” Gosto de tudo o que a ciência propunha para derrubar a ideia de que somos um produto divino e puro foi absorvida. Quanto aos europeus, eles acreditam que defendem uma fortaleza, que é o centro histórico da civilização. Isso foi manipulado para que eles pudessem conviver com outras culturas, aí o multicultralismo. Mas a verdade é a convivência é pacífica, mas cada um tem a sua cultura separadamente. Quando o ponto é que as culturas têm que se misturar e se tornar uma simbiose. Um pouco como aquilo que o Brasil fez: incorporar suas diferentes matrizes.
ÉPOCA – No Brasil isso acontece em um plano mais ideal que real.
Couto – Sim, é mais o que o Brasil gostaria que acontecesse do que acontece. Os brasileiros conseguiram ir mais longe que quaisquer outros povos em fundir as religiões, fazer sincretismos, absorver as coisas que vieram da África e da Europa. Mas a sociedade brasileira é muito estratificada, é muito hierarquizada. E hoje acontece no Brasil um discurso de afirmação que dita que se sentir superior é se sentir europeu. O processo de imposição da língua, por exemplo, se deu pela violência. No Brasil ou em Moçambique, a língua portuguesa foi imposta. Há mais de 20 línguas diferentes em Moçambique. Todo mundo pode hoje falar sua língua, mas não é uma língua de prestígio, que pode chegar ao livro, como o português. O português é uma violência sutil hoje, mas continua presente.
ÉPOCA – O poder do pensamento sistemático ocidental é arrasador. O antropólogo francês Claude Lévi-Strauss veio ao Brasil e descreveu a complexidade do pensamento selvagem. Mas esse pensamento é reduzido a um objeto de estudo antropológico. O que seria uma redução.
Couto – O problema é que as pessoas que vivem esse pensamento aprendem rapidamente a se envergonhar do que elas pensam e praticam o suicídio epistemológico. Eles se encarregam eles próprios de matar os fundamentos de seu pensamento. Quando é objeto de uma coisa exótica, com sua graça, que serve a uma disciplina de etnografia e antropologia, mas não de alguma coisa que pode ser incorporada na modernidade. E aí o pensamento selvagem não tem lugar. Só tem lugar como objeto de museu.
ÉPOCA – Os artistas tentaram alterar a imagem da África, não? É o caso de Picasso e sua tela Les Demoiselles d’Avignon...
Couto – A arte vai à frente, tentando abrir um caminho, de uma maneira muito modesta. Mas isso depois tem consequências. A arte e a literatura podem criar um desejo de que o mundo pode ser diverso. É um trabalho quase psiquiátrico o do artista, o de fazer as pessoas perderem o medo do outro e do desconhecido. Não só isso, mostrar que aqueles que a gente tema podem manter conosco uma relação de solução e de enriquecimento. A arte pode propor uma relação de namoro.
ÉPOCA – Como enfrentar os problemas culturais e educacionais nos países africanos?
Couto – Hoje há muito mais gente em escola. Não são escolas que pensem seu próprio perfil e no sentido da utilidade. Estamos defasados em relação às grandes demandas do mundo. Falta qualificação em áreas no domínio técnico. Portanto, estamos criando uma situação em que há muita gente escolarizada e pouca preparada para enfrentar o mundo. A apreciação da África tem que mudar, e ler literatura contemporânea da África ajuda nisso. A África não exporta só jogador de futebol e dançarino. Exporta pensamento, a capacidade de produzir beleza.
ÉPOCA – O Brasil hoje voltou a ser modelo para a África?
Couto – O presidente Lula torou o Brasil mais próximo. Até então o Brasil estava de costas viradas para a África. Na relação entre o Brasil e África, pode-se dizer que há um pré-Lula e um pós-Lula. Com Dilma, existe uma continuação. As empresas brasileiras foram levadas para a África e nossa relação se libertou do laço político. A Odebrecht, a Vale e Andrade Gutierrez estão presentes na África e estabeleceram uma relação que não depende mais da política. São empresas que criam relações. A Vale tem milhares de funcionários brasileiros que vivem em Moçambique, nas mais diferentes cidades. E isso cria qualquer coisa próxima. Eu lembro que anos atrás eu cheguei a um hotel, os moçambicanos se cumprimentavam à maneira indiana, com “Nemastê”. Eu não via televisão e achei tudo estranho. Só depois que soube que era por causa de uma novela, O caminho das Índias, que os brasileiros estavam vendo no hotel, e que contaminaram todos. Ali eu vi a globalização: os africanos se cumprimentando à maneira indiano por causa de uma novela brasileira.
ÉPOCA – Como está a literatura moçambicana hoje?
Couto – Há uns cinco escritores interessantes e que se projetam mundialmente. O fato é que vivemos uma estagnação durante a guerra civil, de 1977 a 1992. A escola que ainda cultivava a literatura morreu. Hoje assistimos aos meninos que estão abraçando a poesia e o conto, e estou muito otimista.
ÉPOCA – Por que o senhor nunca saiu de Moçambique e trocou Maputo por Lisboa?
Couto – Isso acontece mais com os africanos de língua inglesa do que os lusófonos. Lisboa é uma capital atraente mas não é Londres nem Paris. Nunca me ocorreu fazer isso. Não era um opção. Se eu tivesse de sair de Moçambique, eu carregaria Moçambique comigo. Minha família era muito nuclear. Fui visitar Lisboa quando adulta. Meus pais e meus irmãos estão lá. É como se Adão e Eva estivessem nascido em Moçambique. Outro mundo era coisa estranha. O Brasil sofreu um processo autocêntrico, que agora está sendo repensado.
ÉPOCA – O senhor diz que a literatura brasileira não é conhecida na África. Como o senhor faz para tomar contato com ela?
Couto – Quando estou no Brasil faço minha incursões. Gosto de algumas coisas que estão sendo feitos, como o Milton Hatoun, que é uma referência para mim. Um livro que me marcou foi O leite derramado. Porque eu queria ter feito esse livro, a memória de um velho que está no limite do que podemos acreditar, contando sua história e a de seu país. Era o meu projeto. Eu me reconheci no livro. Estou tentando encontrar uma maneira que seja minha.
ÉPOCA – O senhor está escrevendo um romance?
Couto – Sim, ainda não tem título. É a história de um imperador, Gungunyana, um resistente contra a ocupação colônia, ele reinou de 1870 a 1895. Portugal precisava de capturá-lo para manter seu território colonial. Eu quero contar a história dele, mas não como um romance histórico, mas através de uma tradutora, como um elo entre o poder colonial e a resistência. Ela foi levada a Lisboa com Gungunyana. Ele morreu nos Açores, enterrado no mar como diz a personagem. É uma tentativa de reabilitar um personagem de um tempo que foi mistificado.
ÉPOCA – O que o senhor aprendeu com os escritores brasileiros?
Couto – Eu vim beber no Brasil. Sou mais influenciado pelos poetas brasileiros, como Carlos Drummond de Andrade e Manuel Bandeira. A minha casa vivia cheia de poesia, porque meu pai, Fernando Couto, era vidrado em poesia brasileira e francesa. Eu tinha discos da poesia jogral de São Paulo, que hoje ninguém mais conhece. Mas me marcou escutar poemas como “Essa nega fulô”, de Jorge de Lima. Poesia era mais som do que leitura para mim. Em minha casa viviam essas vozes. Eu nem me dava conta de que poesia vinha do livro. Comecei a ouvir música brasileira na nossa varanda. Meu pai ouvia também as canções praieiras do Dorival Caymmi e aquele jeito doce de cantar me marcou desde menino. Depois vieram João Cabral de Melo Neto e Guimarães Rosa. Quando publiquei Vozes amanhecidas, em 1987, eu sofria influência do Guimarães Rosa, embora nunca o tinha lido. Depois o escritor Luandino Vieira, que transgredia a norma incorporando os sotaques de Luanda, chamou atenção em um entrevista que era influenciada por Guimarães Rosa. Eu consegui uma fotocópia do conto “A terceira margem do Rio” e finalmente li. Quando escrevi o segundo livro de contos, Cada homem é uma raça, aí já era totalmente influenciado em Guimarães Rosa. Os contos dele são romances condensados.
ÉPOCA – O senhor se encantou com Rosa pelo fato de ele experimentar e manipular a linguagem?
Couto – Sim. E era uma coisa que fazíamos intuitivamente em Moçambique, como deve ser quando incorporamos uma língua. Precisamos torná-la íntima, namorar com ela no chão e criar um novo ser. O Rosa faz parte de um contexto histórico em que havia a necessidade de criar o sertão, uma fronteira pura em que o mundo não chegava para contaminar. É a construção do território da palavra, contra a lógica do tempo, isso me parecia importante.
ÉPOCA – Qual a sua principal influência literária?
Couto – Venho da poesia. Li poesia francesa, como os surrealistas Paul Éluard e Jacques Prévert, os petistas da resistência espanhola como Miguel Hernandez ou García Lorca. Vivíamos como se a poesia fosse um habitante da casa. Fernando Pessoa é impossível de contornar. Ele é infinito. Na adolescência ele era o meu guia. Ele é o maior. Ele me ajudou a me resolver internamente, naquele momento que temos de nos confrontar com escolhas e criar uma identidade reconhecível, simples e única. Ele foi mais que uma influência literária. Foi filosófica. Ele me ensinou a ser múltiplo e plural. Ele é o verdadeiro autor de autoajuda.
ÉPOCA – O quanto de poesia tem a sua obra de ficção? Há diferença para o senhor entre poesia e prosa?
Couto – Eu estou sempre lá na poesia. Não vejo diferença, faço prosa e poesia. Quando decido contar uma história, romance ou conto, acontece em poesia, só. É um estorvo. Quero contar uma história e ter a disciplina de romancista e lá está a poesia. Agora, olhando para a chuva na janela, a poesia é uma chuva que limpa o céu e torna a alma limpa. Vou para o romance sem saber como vai ser a história. É como se a poesia me ajudasse de olhar a história.
ÉPOCA – De onde o senhor tira suas histórias? E como as compõe?
Couto – Conto uma história a partir da sugestão do real. Mas tenho um pudor que me faz não reproduzir uma história real. Tiro de conversas de pessoa. Isso vem da capacidade de escutar os outros, há sempre uma história que está oculta. É um exercício que faço desde menino. Eu me sentava diante da casa e os meus pais me chamavam de muito devagar. Eu era muito sossegado. E assim eu observava. Contar história é uma coisa que parte do não saber. É uma ignorância intencional. Ela me torna disponível para escutar vozes dos personagens. O que eu gosto é criar personagens. Eles têm de ser suficientemente sedutores para que eles possam me escutar também. É um jogo. Eu sei que é romântico o modo como olho o meu próprio modo de produção. Mas é assim que funciona.
ÉPOCA – O senhor é romântico, não?
Couto – Sou um romântico que briga com a realidade, mas não lhe dá tanta importância assim como os românticos do passado. É que é um modo de subverter as coisas que eu aprendi do [líder revolucionário] vietnamita Ho Chi Minh. Ele escreveu uma poesia delicadíssima quando estava na cadeia. Perguntaram a ele como era possível ele ter escrito poesia tão singela numa posição tão dura. A resposta dele é um lema para mim: “Eu desvalorizei as paredes”. No fundo ele nunca esteve preso. Estamos presos a esta coisa que chamamos realidade, há uma ditadura que diz que o mundo tem que ser assim. Mas o mundo não é assim. Há outros mundos possíveis.
ÉPOCA – Qual o seu método de trabalho?
Couto – Estou sempre anotando. Meus bolsos estão cheios de papéis e isso me atrapalha. É um caos permanente que depois pede que eu tenha um retiro para eu poder dar uma ordem a isso. Escrevo com a mão. Anoto em cinco, seis caderno que perco, e depois escrevo no computador. O caos faz parte de mim.
ÉPOCA – Que conselhos o senhor daria a um escritor jovem ou iniciante?
Couto – Meu conselho é que ele não fique intimidado pelo desejo de escrever bem. O escritor não é aquele que escreve bem só. Estiver bem escrevem muitos. É que ele procure a história, aquilo que é único, que ele deixe se surpreender com a permanência da infância nele. Não ter medo da infância.
ÉPOCA – Experimentar a linguagem não está fora de moda?
Couto – Eu mesmo não me contento mais com isso. Estou buscando uma via, quero me surpreender, quero ousar. Por via da poesia quero manter uma relação de surpresa com a linguagem. Mas a busca da palavra transgredida estou abandonando. Há uma diferença em relação a isso com o tempo. Minha literatura ficou mais contida.
ÉPOCA – O senhor enxerga alguma coisa boa na literatura de entretenimento?
Couto – Eu não gosto disso. Livros de aeroporto eu raramente compro. Eles são anunciados como os mais vendidos. Não é um estigma, mas eu procuro aquilo que é mais experimental e feito com um propósito que não seja de venda.
ÉPOCA – É difícil ser escritor sem marketing, seja o pessoal, seja os das agências literárias e editoras. É possível viver sem isso?
Couto – A negocia ação que você pode fazer com o mercado é no sentido de não alterar o território impoluto da produção artística. Há um território que tem que ser preservado. No meu caso, tenho sido capaz de manter isso. Não faço por cálculo nem administro o que eu sou ou o que eu faço que não seja pelo trabalho artístico.
ÉPOCA – As mudanças tecnológicas – como internet, e-books e tablets – estão alterando a forma de fazer literatura – e seu estilo?
Couto – Não sou muito capaz de entrar nesse mundo. Mas entrei o suficiente para que ele me ajudam. As tecnologias são escravas, ferramentas que eu uso, mas mantenho o meu universo interior.
ÉPOCA – Os blogs provocaram uma renovação literária significativa ou repetem chavões?
Couto – Sim, a literatura se tornou mais acessível, aberta e imediata. Democratizar os autores é um universo completamente novo.
ÉPOCA – Qual o futuro da ficção num mundo cada vez mais fascinado por produtos de alta tecnologia? A leitura não está prejudicada? A atenção não se dispersa?
Couto – A tecnologia não é ameaça. O pior é a incapacidade dos jovens de produzir histórias. Ele precisam ser capazes de ser autores das próprias histórias. Meu medo é que os jovens passem a ser grandes consumidores e não autores de um narrativa das suas próprias fantasias. E isso começa na linguagem funcional e utilitária. Aquilo que está na língua e é fonte de enorme prazer e invenção da pessoa, essa parte está muito esquecida.
Fonte: Época (http://epoca.globo.com/ideias/noticia/2014/04/bmia-coutob-o-portugues-do-brasil-vai-dominar.html)
sexta-feira, 4 de abril de 2014
PAÍSES LUSÓFONOS QUEREM REFORÇAR A PRESENÇA DO PORTUGUÊS NO MUNDO
A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) pretende reforçar a influência e a posição do português no sistema mundial como um idioma comum e uma língua materna de milhões de pessoas em todo o mundo, declarou em entrevista exclusiva à Voz da Rússia Gilvan Müller de Oliveira, Diretor Executivo do Instituto Internacional da Língua Portuguesa (IILP).
Conforme Gilvan Müller, a próxima cúpula da CPLP que atualmente integra oito países onde se fala português (o Brasil, Portugal, cinco países de África e Timor-Leste) vai aprovar em julho de 2014 o chamado Plano de Ação de Lisboa, visando a promoção e a difusão da língua de Luís Camões à escala mundial.
O Diretor Executivo do Instituto que faz parte integral da CPLP, destacou o papel do português como “uma das grandes línguas de comunicação internacional, multinacional partilhada por cidadãos de diferentes países e comunidades”.
O Plano de Ação de Lisboa (igualmente ao antigo Plano de Ação de Brasília de 2010) define várias áreas de estratégia, grandes setores de atuação, dos estados-membros da CPLP, frisou Gilvan Muller:
“Em primeiro lugar, visa a promoção do português como uma língua de organizações internacionais. Em segundo lugar, pretende reforçar a presença do português na Internet e no mundo digital. Em terceiro lugar, implica a difusão da língua portuguesa junto às diásporas em todo o mundo, e em quarto lugar, visa a desenvolvimento das outras línguas no espaço da CPLP.”
“A CPLP é um conjunto de países com muitas línguas. Nós temos nos nossos países cerca de trezentas e trinta e nove línguas que convivem com o português”, disse o Diretor do IILP.
O Plano de Ação de Lisboa, além dos quatro pontos referidos, tem ainda a tarefa de promover o português como a língua de ciência, língua de inovação e produção tecnológica, declarou o diretor-executivo do Instituto Internacional da Língua Portuguesa.
Falando duma possível integração à CPLP de mais um país, a Guiné Equatorial, que recentemente introduziu o português como uma língua oficial, Gilvan Müller declarou:
“Há um crescimento muito grande na oficialização das novas línguas por vários países. Muitos países oficializam novas línguas e se tornam bilingues, trilingues, etc.
A Guiné Equatorial tem no seu território o crioulo de base portuguesa, o que é Fá d’Ambô, originário da ilha de Bioko que foi uma colônia portuguesa ate o ano 1778. Está lá uma comunidade crioulófona de base portuguesa, como em São Tomé e Príncipe, na Guiné-Bissau e em Cabo Verde, o que pode ser visto como um contexto linguístico-cultural para a proximidade da Guiné Equatorial ao mundo da língua portuguesa. É claro que a oficialização do português é um ato político e tem a ligação direta com a vontade da Guiné Equatorial de fazer parte da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.”
Instado a falar da questão linguística em processos políticos como foi o caso mais recente na Ucrânia onde as autoridades novas quiseram restringir o uso da língua russa por lei, Gilvan Müller declarou:“É sempre importante frisar que a língua é um fator de governança de um país. Se analisar os casos da história vê-se que as comunidades podem se levantar a partir de proibição de língua. A língua tem um potencial muito grande na gestão de um país.”
Referiu-se também aos acontecimentos na África do Sul onde “um dos pilares da queda de apartheid foi o levantamento de jovens em Soweto que protestaram contra a imposição da língua afrikaans como uma língua de ensino”.
Fonte: Blogue do IILP
quinta-feira, 20 de março de 2014
sábado, 8 de março de 2014
CURIOSIDADES HISTÓRICAS DO CARNAVAL
O nome samba vem de uma língua africana chamada banto, falada em Angola, Semba (bater umbigo com umbigo), uma dança de escravos chamada Umbigada.
A palavra samba foi utilizada pela primeira vez em 1838, pelo frei Miguel do Sacramento Lopes da Gama. Na década de 1920, o samba começou a se firmar no mercado cultural do Rio de Janeiro. Surgiam as primeiras indústrias nacionais de discos, e os bailes carnavalescos estavam em alta. Os compositores Sinhô e Caninha foram os primeiros a entrar na cena.
Em 1930, surgem Noel Rosa e Ary Barroso, que levam o ritmo popular às classes médias. É também nessa época que são criadas variações do samba como samba-canção, samba-choro, samba de breque e samba-enredo.
O sapateiro português José Nogueira de Azevedo Prates, o Zé Pereira, saiu pelas ruas tocando bumbo em 1848. Pessoas foram se juntando a ele e deram origem aos blocos de rua. O desfile de blocos de rua durante o Carnaval carioca foi autorizado apenas em 1889.
Fonte: Blogue do Instituto Internacional da Língua Portuguesa
sábado, 8 de fevereiro de 2014
EL PORTUGUÉS Y LA MÚSICA
Por que o português é o melhor idioma para a música
Confira: http://tipsypilgrim.com/portugues

O autor deste curioso texto é o escritor norte-americano Mose Hayward, um cidadão do mundo que viveu em Barcelona, no Brasil, em Nova York, Berlim, Tirana, Edinburgh, Belgrado, São Petersburgo e Istambul, e vive atualmente em Paris. Consequente com esta trajetória, fala muitas línguas, mas, como demonstra neste post do seu blog Tipsy Pilgrim, a sua preferência, pelo menos na música, vai para o português.
Confira: http://tipsypilgrim.com/portugues
PORTUGUÉS DE PORTUGUAL Y PORTUGUÉS DEL BRASIL
En el siguiente artículo, el Profesor Elísio Estanque, de la Universidad de Coimbra (Portugal), comenta sobre su experiencia en el Brasil y su personal viviencia, como hablante, de las siempre controvertidas diferencias entre la variante portuguesa y la brasileña de la lengua portuguesa.
Opinião
Português com sotaque
Elísio Estanque
11/01/2014 - Cultura Público
URL: http://www.publico.pt/cultura/noticia/portugues-com-sotaque-1619184?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+PublicoRSS+(Publico.pt)
À parte o (controverso) acordo ortográfico, é a alteração dos fluxos migratórios que mais ajudam a ampliar a presença do português no mundo.
Entre o português do Brasil e o de Portugal abundam, como é sabido, as diferenças entre expressões e palavras, sobretudo na oralidade. E não há acordo ortográfico que possa impedi-lo.
Se a língua de Camões é a grande referência, precisamos de saber conjugar o cânone clássico com a criatividade inventiva das suas múltiplas pronúncias e usos (na Europa, em África ou no Brasil), em vez de tentar impor um padrão único a todos os seus falantes. Ao longo de um ano em que deambulei pelo Brasil, deparei-me com múltiplas situações dúbias relacionadas com as nuances da nossa língua comum. Seja pela diferente sonoridade das falas, seja pelo recurso a formulações estranhas para um brasileiro, somos muitas vezes confrontados com a súbita interjeição: “Oi?...”, que quer dizer: “o que é que você falou?”, “não percebi nada!”. A referência à língua e aos “sutaquis” de ambos os lados do Atlântico é o pretexto para ilustrar as “desventuras” de um “indígena” do Alentejo quando, mergulhado em atmosferas tropicais, faz uso de uma linguagem coloquial com o som “lá da terrinha” (como eles dizem). E o mesmo pode ser dito a propósito de um “brazuca” quando viaja por Portugal em busca das suas raízes lusitanas.
Entre autocarros e ônibus, bicas e cafezinhos, comboios e trens, elétricos e “bondjinhos”, fumantes e fumadores, raparigas e moças, pequeno almoço e café da manhã, para além do “rato” (de computador), que no Brasil se diz “mause” (imagine-se a minha dificuldade quando entrei numa loja de informática e pedi um “tapete de rato” e mais tarde descobri que teria de perguntar por um “ponto de mause”), ou da gíria do futebol, onde o “guarda-redes” é o “goleiro”, o “canto” é o “escanteio”, o “defesa” é o “zagueiro”, etc., etc., sem esquecer os nomes de produtos que por cá adquiriram a designação das respetivas marcas (como o “Ban-Aid”, que é um penso-rápido) ou, por exemplo, o pequeno apartamento onde resido que aqui é um “kitnet”... Entre os “caras” (sinónimo de rapaz, tipo, gajo) e o “Ki-barato” (nome de uma lanchonete), enfim, as subtilezas linguísticas podem por vezes atrapalhar, mas em geral tudo se resolve com risadas e curiosidades. E em português nos entendemos.
Na poesia, no romance, na linguagem popular e também através das gírias e calões locais, o português readapta-se e reinventa-se, como acontece com qualquer língua viva. E ainda bem. Quem experimente este contacto entre os modos distintos de uso do português não deixa de se surpreender com alguns mal-entendidos, mas eles fazem parte das pequenas dessintonias inerentes a uma língua rica e dinâmica. Certa vez, enquanto principal organizador de um encontro académico em Coimbra irritei-me com uma colega acabada de chegar do Brasil que me chamou por “oi, moço!”, como é usual tratar-se um empregado de mesa. Porém, desde que cheguei ao Brasil, no início de 2013, fui muitas vezes interpelado “do mesmo mesmo jeito” (mais um exemplo de expressão típica de cá), por “moço”, “cara” e até “negão” – mas também por “querido” – da parte de desconhecidos, sem que daí transparecesse qualquer falta de respeito ou intenção maldosa. Tudo depende do contexto.
Por outro lado, não deixa igualmente de ser curiosa a forma como brasileiros que passaram pelo nosso país procuram glosar a pronúncia do “português de Portugal”, imitando a sua outra sonoridade. O relato da conversa com um taxista mal humorado em Lisboa, no seu vernáculo de vogais fechadas e ar taciturno (ou atitude mal-educada), pode ser um bom motivo de risota, e é sem dúvida uma ajuda, no Brasil, ao habitual anedotário em que o patético Mané é posto a ridículo. Muitos brasileiros estão convencidos que em Portugal toda a gente se trata por “tu” e que o uso do “pá” é generalizado, o que por vezes cria situações um pouco embaraçosas, como aquela em que um colega meu (do Brasil) foi entrevistar um alto diretor administrativo em Portugal, e logo iniciou a conversa com um “ó pá, tu sabes dizer-me se...”.
Na verdade, o que me parece francamente ridículo é quando cada um dos dois sotaques procura mimetizar o outro na mesma conversa. Num diálogo entre falantes de cada um dos nossos países, é frequente o brasileiro colocar a ênfase no “tu”, pensando que assim se torna mais português, enquanto este usa e abusa do “você” a fim de se aproximar da fórmula brasileira. Por mim, dei-me bem fazendo-me entender com a pronuncia de Portugal, embora, claro, tentando usar as expressões mais ajustadas ao público brasileiro; e quanto ao uso dos gerúndios não tive nenhum problema, dadas as minhas raízes.
O encanto da língua reside na diversidade das suas pronúncias e vocalidades, embora haja quem se aproveite das diferenças para justificar erros gramaticais inaceitáveis. Porém, os brasileiros sabem apreciar o estilo português de falar, desde que se evite aquele rápido jargão de consoantes (“ss” e plurais) entoados com “ch” final ou as vogais fechadas; e os portugueses podem perfeitamente “curtir” a sonoridade cantada da pronúncia brasileira, desde que se evite aquela língua enrolada de algumas regiões onde o “rrs” guturais se confundem com “ggs” e resultam numa pronúncia estranha em frases como a “pogta vegde”... Seja devido à presença de imigrantes, seja por influência das novelas, ou, atualmente, pela crescente chegada de jovens quadros portugueses ao Brasil, a língua portuguesa parece ganhar um novo protagonismo no mundo. À parte o (controverso) acordo ortográfico, é a alteração dos fluxos migratórios e a recomposição dos segmentos sociais que hoje atravessam o Atlântico em ambas as direções, e é o papel do Brasil na economia global, que mais ajudam a ampliar a presença do português no mundo. Dois sotaques, uma só língua.
Elísio Estanque: Docente da Faculdade de Economia e investigador do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra; Professor visitante da UNICAMP – Brasil
terça-feira, 21 de janeiro de 2014
ESCUELA DE VERANO PELSE 2014
PRIMERA ESCUELA DE VERANO PELSE 2014:
Planificación y enseñanza de lenguas en el MERCOSUR
1) Presentación
La propuesta de esta Escuela de Verano tiene por objetivos fortalecer las acciones del ND PELSE (investigaciones compartidas, movilidad de especialistas, intercambio de asistentes de idioma, Coloquios PELSE) y de las universidades integrantes de este espacio así como contribuir a consolidar una red de formadores especialistas en las lenguas de la región como lenguas segundas, extranjeras y de contacto que promueva la integración regional y comprenda los contextos de uso y de enseñanza de las lenguas.
La Escuela de Verano PELSE como antecedentes por un lado la amplia experiencia de las universidades participantes en investigaciones, programas de formación y reuniones de intercambio destinadas a enfatizar la atención sobre las necesidades educativas y lingüísticas de los hablantes de la región así como en la búsqueda de instancias de diálogo con los organismos nacionales e internacionales de la región encargados de las políticas lingüísticas.
Inscripción
Los interesados podrán inscribirse hasta el 31 de enero en lugar a confirmar.
Fuente:
Enseñanza de Español y Portugués como L2/LE (Grupo de Montevideo)
sexta-feira, 27 de dezembro de 2013
RESULTADOS DE DICIEMBRE 2013 Y MESA DE FEBRERO 2014
RESULTADOS DE DICIEMBRE
Informamos que los resultados de los exámenes tomados el 17 de diciembre último ya se encuentran publicados en la cartelera del Departamento de Lenguas Modernas (3er. piso).
MESA DE FEBRERO 2014
La próxima mesa de exámenes libres se llevará a cabo el jueves 27 de febrero de 2014 en los siguientes horarios:
NIVEL ELEMENTAL: 9 a 11 hs.
NIVEL SUPERIOR: 9 a 12 hs.
NIVEL MEDIO: 13 A 15 hs.
ORIENTACIÓN PARA ALUMNOS LIBRES
Tener en cuenta recomendaciones para alumnos libres.
El material bibliográfico de apoyo se encuentra disponible en la Fotocopiadora del 1er. piso junto al CBC (Marcelo) y en La Caverna (calle Puán).
Se firmarán libretas de los alumnos aprobados en nivel superior el día 27 de febrero de 2014 en el horario de 9: 30 a 12 hs.
Informamos que los resultados de los exámenes tomados el 17 de diciembre último ya se encuentran publicados en la cartelera del Departamento de Lenguas Modernas (3er. piso).
MESA DE FEBRERO 2014
La próxima mesa de exámenes libres se llevará a cabo el jueves 27 de febrero de 2014 en los siguientes horarios:
NIVEL ELEMENTAL: 9 a 11 hs.
NIVEL SUPERIOR: 9 a 12 hs.
NIVEL MEDIO: 13 A 15 hs.
ORIENTACIÓN PARA ALUMNOS LIBRES
Tener en cuenta recomendaciones para alumnos libres.
El material bibliográfico de apoyo se encuentra disponible en la Fotocopiadora del 1er. piso junto al CBC (Marcelo) y en La Caverna (calle Puán).
FIRMA DE LIBRETAS
Se firmarán libretas de los alumnos aprobados en nivel superior el día 27 de febrero de 2014 en el horario de 9: 30 a 12 hs.
terça-feira, 3 de dezembro de 2013
A IMPORTÂNCIA DA LÍNGUA PORTUGUESA SEGUNDO O BRITISH COUNCIL
Português, uma língua para o futuro
Um estudo do British Council sobre as prioridades linguísticas do Reino Unido, intitulado “Languages for the Future” (Línguas para o Futuro), apresenta o Português como um dos 10 idiomas estrangeiros mais importantes nas próximas duas décadas.
Pela primeira vez a Língua Portuguesa integra esta pequena lista das línguas consideradas “vitais” dentro de um espaço de 20 anos, partilhando esse estatuto de primeira linha com o Espanhol, Árabe, Francês, Mandarim, Alemão, Italiano, Russo, Turco e Japonês.
O relatório aponta ainda que a seleção baseia-se em fatores econômicos, geopolíticos, culturais e educacionais, incluindo as necessidades das empresas do Reino Unido no que respeita aos seus negócios com o exterior, as prioridades diplomáticas e de segurança e a relevância na Internet.
Destacando que o Português é língua de trabalho da União Europeia e é também utilizado em diversos organismos internacionais, como por exemplo a Organização dos Estados Ibero-americanos, União Africana, Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral e União das Nações sul-americanas.
Outros estudos recentes têm vindo a indicar que a projeção da Língua Portuguesa se deve principalmente ao número de falantes de língua materna, ao número de países de língua oficial portuguesa, à presença e crescimento na Internet, à cultura, sobretudo ao nível da tradução de originais e, desde há alguns anos, à ciência, devido a um forte crescimento da produção de artigos em revistas científicas.
Fonte: Blogue do IILP
sexta-feira, 29 de novembro de 2013
Sobre o curso no CCBA
Curso para Professores de PLE no CCBA
“PARA OS PROFESSORES PRODUZIREM E
AVALIAREM MATERIAIS DIDÁTICOS”
Desde o primeiro de outubro até o
dia quatro do mesmo mês de 2013, decorreu, na sede Centro Cultural Brasil-Argentina
(CCBA) na Cidade de Buenos Aires, o curso “A formação do Professor de Português
Língua Estrangeira (PLE) como avaliador e elaborador de materiais didáticos:
teoria e prática”, a cargo das Professoras Doutoras Norimar Júdice, da
Universidade Federal Fluminense (UFF), e Patrícia Campos de Almeida da
Universidade Federal de Rio de Janeiro (UFRJ).[1]
O curso teve como público alvo os
professores e as professoras de português língua estrangeira atuantes na
região. Assistiram professores de Buenos Aires, Córdoba, Mendoza e da República
Oriental do Uruguai. Os docentes que fazemos parte da Seção de Português do
Departamento de Línguas Modernas da Faculdade de Filosofia e Letras da
Universidade de Buenos Aires estivemos entre os participantes.
Com um rico arcabouço teórico, foram
apresentados os conceitos de língua, texto, gêneros textuais, práticas
discursivas e sociais, visando formar professores produtores e leitores de
textos com critérios bem fundamentados, para dinamizarem e organizarem o
processo de ensino-aprendizagem, não só da língua portuguesa na sua variante
brasileira, mas também de sua cultura, no contexto de ensino de português na
América Latina. Segundo a Professora Norimar Júdice, a produção de textos em língua
estrangeira possibilita o desenvolvimento de ações de linguagem produzindo
gêneros variados (competências em gêneros), favorecendo a troca e veiculação de
conhecimentos na língua-alvo, ou seja a oportunização de uma agência mais ampla
do produtor de texto em círculos profissionais que extrapolam esse espaço. É
por isso que um bom professor deve ter conhecimento teórico sobre a
língua-alvo, considerando sua variação no uso; conhecimento da teoria do texto
e um conhecimento da dinâmica do processo de ensino/aprendizagem em todas as
suas etapas.
Na elaboração do material, é preciso
que os professores avaliem esse material antes, durante e após o uso. Antes,
atendendo à situação de ensino (nível de conhecimento da língua-alvo da turma,
faixa etária, segmento de ensino em que se inscreve, contexto de imersão ou de
não imersão, objetivo, duração). Durante, formulando uma proposta/enunciado,
selecionando o(s) texto(s) de partida e materiais complementares e refletindo
sobre os gêneros e tipos textuais apresentados, sem deixar de pensar no
conhecimento de gêneros do aprendiz na língua materna. Articulando não só
componentes linguísticos como culturais e elaborando enunciados claros para a
produção e para a avaliação. Após, apresentando parâmetros de avaliação da
tarefa, com atividades de reescritura coletiva, utilizando o sistema de avaliação
formativa, levando o aprendiz a confrontar sua última produção com as
anteriores para verificar progressos e dificuldades que persistam.
No dia 3 de outubro, a Professora
Patrícia Campos de Almeida aprofundou sobre os TICs e as ferramentas de ensino
dentro de um mundo globalizado, com grande uso de tecnologias em um mundo
interligado e sem fronteiras, onde, segundo trabalhos de Oliveira em 2013, o
uso da rede para o ensino possibilita uma fonte ilimitada e rica de imput na língua estrangeira, combinando
informações linguísticas, sonoras, visuais, etc. Desenvolvendo o conceito de multimodalidade, integrando o texto
verbal com o nãoverbal, a Professora Patrícia Almeida recomendou adotar a
multimodalidade na sala de aula, com base no conceito de gêneros digitais,[2] que integram o discurso
eletrônico, permitindo ao aluno trabalhar as quatro habilidades básicas da LE. Isto
possibilita o contato com materiais autênticos e a interação com usuários do
mundo, além da promoção da autonomia do aluno, quem já não aprende só com o
professor, mas também com todos os suportes da Internet.
O curso motivou o debate dos
assistentes sobre os diferentes recursos didáticos disponíveis, sobre a sua
produção e avaliação, com base na diversidade dos gêneros textuais e o emprego
atual da língua. Contribuiu também para a abordagem das novas tecnologias,
sobretudo, para a reflexão do lugar que estas vêm ocupando no dia a dia e a pertinência
da sua inclusão nas práticas pedagógicas do ensino de PLE. No contexto da
produção e avaliação de materiais de ensino de PLE, o uso sistemático das novas
tecnologias por parte de professores e estudantes, constitui, sem dúvida, uma
ferramenta poderosa e motivadora que pode dinamizar as aulas e aproximar os
alunos do universo real da língua em uso.
Profa. Glória Pérez Pita
Chefe de Trabalhos Práticos
Seção de Português – FFYL - UBA
[1] O curso foi
organizado e auspiciado pelas autoridades da Embaixada do Brasil na Argentina e
do CCBA, com o apoio do Leitorado de Português na UBA, a cargo da Professora
Elaine Rodrigues, com base numa proposta inicial feita pelos Professores Estela
Klett e Carlos A. Pasero do Departamento de Línguas Modernas da Faculdade de
Filosofia e Letras da Universidade de Buenos Aires.
[2] Cfr. Marcuschi. L.
A.; Xavier, A. C. Hipertexto e gêneros
digitais. Rio de Janeiro:
Lucerna, 2004; marcuschi, L. A. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola, 2008 .
quinta-feira, 7 de novembro de 2013
MESA DE DICIEMBRE
PRÓXIMA MESA EXAMINADORA PARA ALUMNOS LIBRES Y REGULARES
FECHA: MARTES 17 DE DICIEMBRE DE 2013
HORARIOS:
NIVEL ELEMENTAL: 13 A 15 HS.
NIVEL SUPERIOR: 13 A 16 HS.
NIVEL MEDIO: 17 A 19 HS.
Se firmarán libretas de alumnos que hayan aprobado el nivel superior libre en llamados anteriores de 13 30 hs. a 16 hs.
El material bibliográfico de apoyo se encuentra disponible en la Fotocopiadora del 1er. Piso junto al CBC y en La Caverna.
Los resultados se publicarán en la cartelera de portugués (tercer piso) el viernes 27 de diciembre a las 18 hs.
domingo, 13 de outubro de 2013
RESULTADOS DE LA EVALUACIÓN DE LA EDUCACIÓN SUPERIOR EN EL BRASIL
Educação | 07/10/2013 13:29
Resultado do Enade mostra avanço no ensino superior
De acordo com o balanço apresentado hoje pelo MEC, resultado indica avanço em relação ao ano de 2009
Marcos Santos/USP Imagens

Estudantes fazendo prova: Conceito Enade é um dos indicadores de qualidade da educação superior brasileira, que também leva em consideração corpo docente e infraestrutura da instituição
Brasília - Sete em cada dez cursos de instituições de ensino superior avaliados no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) tiveram notas superiores a três, em uma escala que vai até cinco.
De acordo com o balanço apresentado hoje (7) pelo Ministério da Educação (MEC), o resultado indica um avanço em relação ao ano de 2009, quando esses três conceitos foram conquistados por menos de 50% desses cursos.
Entre os dois anos, a proporção de cursos com conceito 3 subiu de 37,8% para 43,9%; com conceito 4, de 9,7% para 19%; e com conceito 5, o mais alto, de 1,0% para 5,4%.
Segundo o Ministério da Educação, as notas a partir de 3 são consideradas satisfatórias.
O Conceito Enade é obtido a partir dos resultados do exame aplicado aos estudantes e é um dos indicadores de qualidade da educação superior brasileira, que também leva em consideração corpo docente e infraestrutura da instituição.
Em 2012, foram avaliados 7.228 cursos. Para o conceito, no entanto, foram consideradas 6.306 unidades de cálculo, já que uma mesma instituição pode ter mais de um curso na mesma área.
A nota individual do aluno não é divulgada. A comparação foi feita com os dados de 2009, porque os cursos são avaliados a cada três anos. Segundo o MEC, as notas individuais de cada curso avaliado no Enade 2012 estarão disponíveis no site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) a partir das 17h de hoje.
No ano passado, foram avaliados os cursos de administração, ciências contábeis, ciências econômicas, design, comunicação social, direito, psicologia, relações internacionais, secretariado executivo e turismo.
Os cursos superiores de tecnologia das áreas de gestão comercial, gestão de recursos humanos, gestão financeira, logística, marketing e processos gerenciais também foram avaliados. Ao todo, 469.478 estudantes concluintes de cursos superiores de graduação ou tecnológicos fizeram o exame.
Fonte: http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/resultado-do-enade-mostra-avanco-no-desempenho
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